Beetlejuice: Assustador, Engraçado e Perfeito para o Halloween — Resenha by Soso

Beetlejuice: Os Fantasmas se Divertem


Gênero: Comédia, terror cômico, fantasia, fantasmas, sobrenatural
Direção: Tim Burton
Produção: Michael Bender, Richard Hashimoto
Música: Danny Elfman
Cinematografia: Thomas E. Ackerman
Data de Lançamento: 30 de março de 1988.
Elenco: Alec Baldwin; Geena Davis; Winona Rider; Catherine O'hara.
Classificação Indicativa: +14


Sinopse: O filme gira em torno de um casal recém-falecido que se tornam fantasmas confinados em sua antiga casa; tentando assombrar os novos moradores, os Deetz. Sem êxito, eles contratam o serviço de Beetlejuice, um fantasma que se intitula um bioexorcista e irá pregar inúmeras peças a todos os personagens.

Eu só havia ouvido falar de Beetlejuice pelo TikTok e até conhecia algumas músicas do musical, mas com o segundo filme lançado recentemente, fiquei muito curiosa sobre a história. Confesso que terror e sobrenatural não são muito o meu forte – morro de medo dessas coisas. Mas se tem alguém que consegue transformar um filme de terror em algo divertido e sem tantos sustos, esse alguém é Tim Burton.

O casal principal do filme, Adam e Barbara Maitland, é uma gracinha! Eu, como fã de histórias de romance, amei ver como o amor deles continua forte, mesmo depois da morte. Eles se protegem, cuidam um do outro, e isso traz uma perspectiva super interessante de como a vida (ou o "pós-vida") pode ser cheia de amor e companheirismo.


Vida Após a Morte de Um Jeito Engraçado

Beetlejuice trabalha com uma ideia curiosa sobre o que acontece depois que morremos. Os fantasmas, como os Maitlands, não passam imediatamente para o "além", mas ficam presos na Terra por um tempo, tentando entender sua nova condição. Para eles, o grande dilema é que não querem perder a casa que amam, mas, depois da morte, precisam lidar com novos moradores – uma família bem peculiar, o tipo de pessoas que eles nunca pensariam em vender a casa. É aí que conhecemos Lydia Deetz, uma adolescente gótica e melancólica que, apesar de um pouco sem noção às vezes, acaba sendo uma das personagens mais cativantes. Gosto muito do rumo que ela vai tomando durante o filme.

Além disso, o filme apresenta uma "burocracia" do pós-vida, o que é bem inusitado. Os fantasmas têm que lidar com trâmites administrativos, escritórios lotados e tempos de espera absurdos, o que traz um humor bem característico de Tim Burton. A ideia de que a vida após a morte também tem suas chatices é genial.

Beetlejuice: O Bioexorcista Caótico

Um dos maiores desafios dos Maitlands, depois da morte, é lidar com Beetlejuice, um "bioexorcista" cheio de truques que não mede esforços para conseguir o que quer. Ele traz uma dose de caos e terror, mas também muito humor para o filme. Apesar de ser um vilão, ele é carismático de uma maneira bizarra, o que faz a gente ficar entre o riso e o susto o tempo todo. Ele quase não aparece no filme, apenas em cenas bem pontuais mas mesmo assim, se tornou um personagem marcante.

Problemas Não Acabam Com a Morte

O filme também traz uma mensagem engraçada e, ao mesmo tempo, reflexiva: a vida não melhora depois da morte, na verdade, alguns problemas continuam os mesmos. Os fantasmas passam por problemas e desafios, diferentes daqueles que teriam em vida, mas ainda assim perrengues difíceis.

Um Clássico Divertido para o Halloween

No geral, Beetlejuice é um filme super legal, especialmente com o Halloween se aproximando! Tem aquele jeitinho de filme de sessão da tarde: gostoso de assistir, engraçado e com um toque de susto, mas nada que vá tirar o sono. É perfeito para quem, como eu, não é muito fã de terror pesado, mas adora uma boa mistura de sobrenatural e diversão.

Outro ponto curioso é o visual único do filme, que mistura elementos de stop-motion com efeitos especiais da época, resultando em um estilo visual que se tornou a marca registrada de Tim Burton. Além disso, a trilha sonora de Danny Elfman, repleta de músicas icônicas como “Day-O (The Banana Boat Song)” e “Jump in the Line”, contribui para o tom leve e irreverente da obra.

Beetlejuice combina humor, sustos leves e uma estética única, tornando-o um filme atemporal, especialmente para a época de Halloween.



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